Pular para o conteúdo principal

DEBAIXO DOS CARACÓIS DE CAETANO VELOSO


Debaixo Dos Caracóis Dos Seus Cabelos
Roberto Carlos e Erasmo Carlos


Um dia a areia branca
Teus pés irão tocar
E vai molhar seus cabelos
A água azul do mar

Janelas e portas vão se abrir
Pra ver você chegar
E ao se sentir em casa
Sorrindo vai chorar

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante

As luzes e o colorido
Que você vê agora
Nas ruas por onde anda
Na casa onde mora

Você olha tudo e nada
Lhe faz ficar contente
Você só deseja agora
Voltar pra sua gente

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante

Você anda pela tarde
E o seu olhar tristonho
Deixa sangrar no peito
Uma saudade, um sonho

Um dia vou ver você
Chegando num sorriso
Pisando a areia branca
Que é seu paraíso

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A PALO SECO, OU SEM RODEIOS, COM BELCHIOR

Se você vier me perguntar por onde andei No tempo em que você sonhava. De olhos abertos, lhe direi: - Amigo, eu me desesperava. Sei que, assim falando, pensas Que esse desespero é moda em 73. Mas ando mesmo descontente. Desesperadamente eu grito em português: - Tenho vinte e cinco anos de sonho e De sangue e de América do Sul. Por força deste destino, Um tango argentino Me vai bem melhor que um blues. Sei, que assim falando, pensas Que esse desespero é moda em 73. E eu quero é que esse canto torto, Feito faca, corte a carne de vocês.

HOMENAGEM AO PORTUGUÊS DO BRASIL NO 7 DE SETEMBRO

CLARICE LISPECTOR "Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queria não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida". Extraído do Facebook: Luiz Sayão

COM SÁ E GUARABYRA EM SOBRADINHO

O homem chega, já desfaz a natureza Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar O São Francisco lá pra cima da Bahia Diz que dia menos dia vai subir bem devagar E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Sertão ia alagar O sertão vai virar mar, dá no coração O medo que algum dia o mar também vire sertão Adeus Remanso, Casa Nova, Sento-Sé Adeus Pilão Arcado vem o rio te engolir Debaixo d'água lá se vai a vida inteira Por cima da cachoeira o gaiola vai, vai subir Vai ter barragem no salto do Sobradinho E o povo vai-se embora com medo de se afogar. Remanso, Casa Nova, Sento-Sé Pilão Arcado, Sobradinho Adeus, Adeus ...