LOGOS E LETRAS

CLARICE LISPECTOR "Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queria não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida". Extraído do Facebook: Luiz Sayão

Ao propor um professor que "não ensina nada", um professor de "espantos", Rubem Alves toca no cerne da educação: ensinar a pensar, ensinar a curiosidade.  Este é o caminho do conhecimento, esta é a missão do professor: provocar alegria de pensar, a alegria de aprender. Esse caminho é pavimentado pela leitura. É lendo que se ensina a ler. Ora, estas duas práticas, pensar e ler, são indissociáveis. Uma vez que o professor as vivencia, já está, inevitavelmente, cumprindo seu papel.  Contudo, ao transportá-las para o ambiente da Escola em forma de experiências didáticas criativas e provocadoras, ele cativará o aluno preparando-o para continuar a jornada do conhecimento e da transformação do mundo.